terça-feira, 29 de setembro de 2020

COMO AS ELITES DOMINANTES ESTÃO PERDENDO O CONTROLE DO MUNDO.




Existe, basicamente, três níveis de LÓGICA, a LINEAR, a RETICULAR e a QUÂNTICA. A LINEAR é óbvia, todo mundo conhece. Alguém fornece um produto ou algo essencial aos outros, através de uma forma de distribuição como se fosse num ÚNICO tubo, onde somente alguns indivíduos possuem o controle da “torneira”, saindo dai até cada um. Quem pode manda e quem tem juízo obedece. Se não obedece, eles fecham a torneira e você morre.


Na lógica RETICULAR, uma rede incontável de tubulações se multiplica, ligando cada um a diversas fontes, fazendo de cada ponto, ao mesmo tempo, distribuidor e receptor. É exatamente como a internet. Pronto, acabou o controle da ditadura só de alguns e nasceu a policracia, ou poliarquia anárquica. 


A lógica QUÂNTICA não depende de nada, nem de ninguém. Ela dá saltos quânticos ou SINÁPTICOS entre os elementos de uma rede, um sistema ou organismo, de maneira não geográfica, atemporal, acêntrica, anárquica, espontânea e SIMULTÂNEA. Á percepção, o insight, a premonição são saltos quânticos da inteligência. Todas as células de seu organismo agem conjunta, simultânea e espontaneamente. Não há centro, nem controle, nem sentido.

Todos estes sistemas lógicos coexistem simultaneamente, aqui e no universo. Um não depende de outro. São incontroláveis e naturais. Um grande número de indivíduos, de cérebros primitivos, só atingiram o padrão de evolução LINEAR e conforme a lei Darwiniana, onde só sobrevivem os mais aptos e não os mais fortes, estão fadados a extinção a medida em que entram em cena os evoluídos para o padrão RETICULAR, o que já aconteceu com a internet e outras tecnologias policráticas. O padrão lógico QUÂNTICO também está em plena ação, mas como não DEPENDE de nada, nem de nenhum controle, não pode ser detectado por estes mecanismos que são próprios da lógica LINEAR, essencialmente quantitativa, divisiva, subtrativa, do cérebro racional do macaco sapiens. Então os indivíduos que atingiram este patamar evolutivo, estão agindo sem que sejam percebidos pelos que operam somente nos outros dois níveis. 

Isto pode ser perfeitamente bem entendido, usando-se como exemplo os conceitos multidimensionais da matéria. Seres bidimensionais não conseguem ver nem entender seres tridimensionais e estes da mesma forma não podem ver, nem entender seres quadrimensionais e assim sucessivamente. A única forma de romper esta barreira é evoluindo até o próximo estágio, o que é impossível a quem está apegado desesperadamente à sua concepção, CRENÇAS e VALORES da sua dimensão, como é o caso da ELITES DOMINANTES, que parasitam LINEARMENTE as hordas de dominados da população mundial.


Os seres LINEARES acreditam que tudo nasce da matéria, que é absoluta sobre tudo e sobre todos e que portanto todos DEPENDEM dela. Por isto criaram as “torneiras” representadas por DEUS e o DINHEIRO, que são CONCEITOS ABSTRATOS os quais os dominados ACREDITAM serem reais, se sujeitando ao controle das parasitas ELITES DOMINANTES. Esta é a ECONOMIA DA ESCASSEZ criada e mantida pela simbiótica cumplicidade entre DOMINADORES & DOMINADOS.


Embora os seres RETICULARES tenham rompido este DOMÍNIO EXCLUSIVO, ainda DEPENDEM dele, no processo de transição em que se encontra o planeta. Mas a RETICULARIDADE mata o conceito abstrato de DEUS, um poder centralizado vindo de uma única fonte, quando põe as “torneiras” fontes nas mãos de todos. Embora imponha equilíbrio, não é suficiente para a libertação humana, pois embora DEUS morra, falta ainda o DINHEIRO.


Entram em cena então os seres QUÂNTICOS. Essencialmente os QUÂNTICOS resolvem a charada desta equação de poder, matam o DINHEIRO desmistificando a CRENÇA que a MATÉRIA é a provedora da realidade, mostrando que a MATÉRIA, ao contrário, é consequência, CRIAÇÃO da CONSCIÊNCIA (ou como é tratado na ciência - "Observador"), o que foi plena e fartamente comprovado pela FÍSICA QUÂNTICA. 


SE assim o é, o CAMPO das INFINITAS possibilidades fica aberto aos aventureiros, que ousarem se desvestir das CRENÇAS RELIGIOSISTAS e MATERIALISTAS e verem o universo e a vida como de fato é: O VAZIO, a partir do qual, toda VONTADE INDIVIDUAL pode criar qualquer coisa. Lembrando que o universo só se manifesta através das suas células, nunca como um organismo central, já que é policrático, ou poliárquico e anárquico.


Se os QUÂNTICOS estão criando a nova realidade evolutiva, condenando definitivamente os LINEARES à EXTINÇÃO, o que falta para acabar com o CASSINO da ECONOMIA DA ESCASSEZ, que se sustenta pelo jogo do BLEFE PSICOLÓGICO, amarrando a libertação humana?

TESTAS DE FERRO DO DINHEIRO
As consciências mais evoluídas do planeta, ainda estão tímidas. Ainda NÃO ACREDITAM que PODEM CRIAR a matéria, alterá-la, ou fazerem o que quiserem com ela. Há ainda uma poluição no sinal mental na ligação com a inteligência universal que está impedindo a confiança necessária para mudar o mundo que vivemos. Isto parece o imbecil MILAGRISMO católico, ou um infantil desejo MÁGICO, ou ainda superstição MÍSTICA, mas estamos partindo de bases científicas que atestam que a matéria não existe, que é somente energia e que o que a solidifica, ou confere massa às ondas de energia que transitam por aí, é a ação do “observador”, ou da consciência. Os cientistas, por algum preconceito ou pudor materialista, não conseguem incluir a consciência na equação que permite isto e assim, não conseguem dar continuidade no processo.

O IMPOSSÍVEL DEPOIS DE FEITO É EXPLICÁVEL

A dificuldade está de novo no MATERIALISMO, que justamente cria a CIÊNCIA no seu exclusivo e restrito campo, quando o homem, o SER, é maior que a ciência e não está restrito às suas leis. AS LEIS FORAM FEITAS PARA SERVIR AO HOMEM E NÃO O HOMEM A ELAS. Rompam-se então as leis.

NÃO ESPERE ACREDITAR PARA DEPOIS FAZER. FAÇA, PRA DEPOIS ACREDITAR

Se há 13 mil anos já levantamos blocos de pedras de 2000 toneladas, os fatiamos, entalhamos e empilhamos com perfeição matemática, replicando, nos monumentos das pirâmides, a ordem universal, sem precisar das tecnologias que temos hoje, que mesmo que as usássemos, não seriam suficientes para repetir tais feitos, o que estamos esperando para nos libertarmos do preconceito racional do macaco sapiens.


Nos temos que escolher. Ou vamos assumir que somos apenas este pobre e infeliz macaco, ou vamos fazer a festa junto com a família da inteligência universal e fazer a música, dançar conforme nossos passos.
 
NEM "MILAGRISMO", NEM "MAGIA" INFANTIL, NEM SUPERSTIÇÃO, APENAS CIÊNCIA.
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Wagner Nogueira
wagnercontilianenogueira@gmail.com
(16) 99136.9249

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

DEUS E O DINHEIRO ESTÃO MORTOS!



Pela manhã, bem cedo, quando todos saíram para trabalhar eles já estavam lá. Centenas, milhares deles, um em cada praça, em cada terreno vazio, à beira das estradas, aeroportos, portos, ancoradouros, em cada espaço disponível próximos aos grandes centros urbanos, em todas as cidades e no campo, nos sítios, nas fazendas e locais mais ermos onde houvesse população ao redor. Em poucas horas contingentes de exércitos de todo o mundo os cercaram e apontaram para eles suas armas portáteis, bazucas, foguetes, armas desconhecidas da grande população e grandes armamentos lotados em tanques, veículos blindados e de transporte de toda natureza e dimensões variadas. Aeronaves e helicópteros de diversos tipos e tamanhos cruzavam os ares e se postavam em apoio aos exércitos de terra. Nos mares navios submarinos e diversas embarcações estavam em todos os portos e pontos de ancoragem de navegação, prontos para a ação.


O ultimato foi dado diversas vezes em potentes autofalentes. Teriam poucas horas para se render e depor suas armas ou seriam pulverizados pelo imenso poder bélico postado ao seu redor apontado contra eles. Mas havia silêncio total, nenhum movimento. A população havia sido instruída a permanecer em suas casas e se esconderem em seus porões ou onde fosse possível. Tudo o que se via nas ruas, estradas, aeroportos, portos, enfim, por todos os lugares, eram tropas dos exércitos vigiando e controlando tudo. A imprensa noticiava tudo de dentro das emissoras, não havia um repórter nas ruas nem imagens externas, somente as registradas nas primeiras horas antes dos exércitos se apoderarem dos locais onde eles estavam.

Chegou a grande hora e um imbecil chefe, um general qualquer, com um monte de pedaços de lata pendurados no paletó, chefão supremo de todos os outros se preparou para as ordens finais. Antes deu um um último aviso. Como não houve resposta, ordenou vociferando bestialmente como é comum neste meio:



- Fooogo!



Um minuto decorrido e 90 % dos atiradores e operadores dos equipamentos de destruição estavam mortos e os equipamento militares completamente destruídos. Neste silêncio obrigatório se ouvia apenas um pequeno assovio fino e constante. As aeronaves haviam sido todas abatidas e seus destroços espalhavam-se por regiões próximas ao local que estavam sobrevoando quando a ordem foi berrada.


O imbecil chefe do governo americano, o macacão alpha, xerife de todas as nações do mundo, de dentro do seu inexpugnável bunker, após um pausa relativamente curta depois de ter avaliado as baixas e perdas, não teve outra alternativa a não ser a derradeira e ordenou: "extermínio total"! 


Virou a chave e apertou o botão vermelho, junto com outro imbecil chefe do seu estado maior. Em constrangido silêncio total aguardaram. Apenas alguns minutos seriam necessários para que a devassa acontecesse, um ou dois minutos talvez. Mas já haviam sido decorridos 5 e depois 10 minutos e absolutamente nada. Não havia comunicação com nenhum dos pontos de lançamento. Nem nas sedes onde estavam os nichos, nem navios, submarinos, aviões, nada, absolutamente nada, apenas silêncio. Após algum tempo, a comunicação foi restabelecida partindo de outros pontos que não tinham participado do ataque. Parece que toda a frota marítima, todos os pontos de lançamento terrestres, todas as bases, toda a frota aérea tinha sido dizimada ou completamente neutralizada. 


Novos grupamentos se aproximaram cautelosamente dos pontos de ataque aos alvos e constataram estarrecedoramente que nem um mínimo arranhão tinha sido infringido às naves “inimigas”. Estavam lá calmas, intactas e incólumes. Em aterrorizador silêncio. O assovio fino cessou. Vinha delas. Depois de horas o bestão chefe americano foi informado. Na maior parte dos nichos os foguetes de transporte de ogivas haviam detonado. Onde havia uma selagem completa as bomba atômicas haviam sido explodidas nos interiores, assim que os foguetes foram acionados, matando a todos e destruindo os bunkers. Em outros locais simplesmente não funcionaram. Não havia ar ou melhor, o oxigênio misteriosamente havia sido retirado do ar impedindo qualquer combustão. Os miliquinhos haviam debandado em massa e se espalhado pelos campos ao redor, por não poder respirar quando próximos a estes locais. Um pulso eletromagnético desligou todos os aparelhos eletroeletrônicos. Os veículos estavam paralisados. Todas os equipamentos que funcionavam a bateria estavam inoperantes, pois elas tinham perdido totalmente suas cargas.


Os navios e embarcações de guerra que tinham disparado ogivas atômicas tinham explodido com elas, sem que os foguetes decolassem, ou então estavam neutralizados, como os nichos de terra pela ausência de oxigênio e pulso eletromagnético. A tripulação havia saltado ao mar por não poder respirar nestes locais sem oxigênio. O mesmo havia acontecido com as aeronaves que explodiram no ar, ou despencaram de cima com seus motores desligados pela falta de sustentação aérea com a ausência de ar, motores sem combustão, aliado ao pulso eletromagnético que desligou completamento todo equipamento. Os satélites, escudos de guerra, foram igualmente destruídos quando dispararam suas ogivas.


Novas ordens do alto comando pelo bestão chefe americano: Reagrupar as trovas remanescentes, reunir todos os equipamentos bélicos restantes e atacar livremente a vontade.


E as belicosidades contra as naves continuou, agora mais num estilo semelhante ao de saltimbancos mambembes, com atiradores avulsos e autônomos munidos de armas manuais ou equipamentos em veículos militares que haviam restado. Como não havia controle nem coordenação das ações elas foram se sucedendo alternada e desordenadamente, mas sempre com o mesmo inequívoco resultado, atirador morto e equipamento destruído.


Foram necessárias 48 horas até que toda hostilidade cessasse, motivados pelos agressores estarem todos mortos e todos os equipamentos bélicos destruídos. A guerra de um lado só durou dois dias e extinguiu completamente todos os exércitos e seus aparatos de guerra da terra. Não restou nada e o suposto inimigo não havia sofrido um pequeno arranhão que fosse em suas naves, nem tomado nenhuma atitude defensiva, apenas postado em total indiferença, aguardava, permanecendo em silêncio, para desespero de seus agressores.


Verificou-se no terceiro dia que o ruido fino que se ouvia vindo das naves provocava um efeito devastador. Assim que o atirador disparava, o projétil se voltava imediatamente contra ele e seu equipamento. Era como se tivessem atirado em si mesmos. O mesmo ocorreu com os foguetes com ogivas atômicas, navios, submarinhos, as aeronaves, enfim todo equipamento disparado, virava imediatamente alvo do próprio ataque. Ficou clara para todo milico que a melhor forma de cometer suicídio era disparar contra as naves. Houve debandada geral. Nos quarteis e centros de operação militar ficaram praticamente só os graduados e alguns fanáticos. A derrota era humilhante e fragorosa.


No terceiro dia o mundo permaneceu em silêncio e inativo, como nunca esteve em toda existência humana. Os meios de comunicação especulavam se seriam todos dizimados e ou escravizados. Temia-se pelo pior. Os milicos se uniram aos comuns revesando-se em vigílias de oração clamando aos céus piedade e salvação.




MEDICINA



No quarto dia, os mais próximos das naves notaram movimentação ao seu redor. Eles haviam saído das naves, montado tendas ao redor delas e hasteado bandeiras com símbolos reconhecidos. O principal e a maior das bandeiras tinha uma grande cruz vermelha estampada em tecido branco. Outras tinham símbolos que podiam ser reconhecidos como silhuetas de pessoas com muletas, em cadeiras de roda, em macas, ou amparadas por outros. Um mendigo bêbado com muletas se aproximou das barracas. Dois deles vieram ao seu encontro. Trocaram alguma comunicação e o mendigo foi ajudado a se deitar em uma maca e em seguida transportado para dentro de uma das tendas. Quinze minutos se passaram. Ele saiu sozinho da tenda andando sem as muletas. Ainda manquitolando um pouco mas andando por conta própria. Deu mais dez passos, ainda inseguro e arriscou um pulo, um soco no ar e um urra. Estava com outras roupas, limpo e parecia ter rejuvenescido.

Passou mais uma hora sem que nada acontecesse. De repente um grupo de pessoas foi se aproximando das tendas, ainda inseguros. Alguns em macas conduzidos por terceiros, outros em cadeiras de roda, uns amparados por muletas, outros andando com dificuldade e outros que pareciam não ter embaraços maiores. Foram recebidos por um número maior deles. Todos levados para dentro das tendas. Iam saindo aos poucos, sem mais nenhum amparo de equipamentos ou ajuda de outros, todos transtornados e estupefatos. Haviam rejuvenescido alguns anos e estavam tomados de radiante alegria ou eufóricos. Muitos, depois de alguns passos disparam em corridas errantes, dando saltos e comemorando com gritos de vitória e até ousando cambalhotas como crianças.


Gigantescas filas se formaram em direção às naves e todos eram atendidos com muita rapidez e dedicada atenção. Os resultados eram sempre os mesmos. Radiante alegria, felicidade ou euforia e gritos de comemoração. Tudo havia parado em função de buscar um atendimento junto às naves. Enquanto aguardavam atendimento, as pessoas que estavam nas imensa filas receberam um pequeno pacote de aproximadamente 10 cm². Foram instruídos a desembrulhar o conteúdo, que parecia envolto em um papel celofane gelatinoso, que se dissolvia espontaneamente, assim que se removia o conteúdo. Parecia uma geleia de cor esverdeada. Ressabiados a princípio, foram cedendo á curiosidade e aos poucos perderam a inibição. A instrução era para que antes de mordê-la, pensassem na guloseima que desejassem saborear naquele momento. O gosto era exatamente igual ao alimento imaginado. Embora fosse uma pequena porção, saciava totalmente a fome e hidratava, eliminando a sede. 


A imprensa conseguiu se aproximar e recebeu apenas orientações para que transmitissem pedidos para que a população permanecesse em ordem, que não houvesse tumulto, ou qualquer ato de violência para que todos pudessem ser atendidos, sem distinção. A única coisa que puderam fazer, além de transmitir a mensagem solicitada, foram transmitir as imagens que puderam colher de fora das tendas, mostrando a forma física diferenciada de alguns deles e de outros que eram, ou se assemelhavam integralmente aos humanos, os quais justamente atenderam os repórteres. Foi solicitado paciência e que, assim que atendessem todos os enfermos e os que procuravam assistência médica, dariam outros informes. 


A imprensa agora especulava o contrário de antes, afinal demonstravam ser seres pacíficos e bondosos. Nenhum ser mal intencionado faria o que estavam fazendo. As ruas voltaram a ser ocupadas, agora por contingentes de pessoas que já tinham sido atendidas e outras que esperavam uma oportunidade para sê-lo. Nos bares cafés e praças, o povo havia perdido completamente o medo e só comentavam sobre a fenomenal novidade que eram os visitantes. Quase os únicos que trabalhavam eram as pessoas que atendiam em bares, restaurantes, lanchonetes e afins, locais frequentados por todo aquele povo deslumbrado.


As autoridades não se pronunciavam.



Eventualmente um ou outro louco reacionário, que não se conformava com o que estava acontecendo, tentava atirar contra as naves ou contra alguém das filas de espera. O povo nem ligava mais. Acontecia sempre o mesmo. O atirador era atingido pelo próprio disparo e/ou sua arma explodia em sua cara.



Decorrida uma semana a situação continuava a mesma. Nas grandes cidades as gigantescas filas permaneciam. Muitos passaram a se deslocar para cidades menores, cuja população já tinha sido quase que totalmente atendida.



As autoridades agora colaboravam com o processo organizando e favorecendo o fluxo de pessoas, mas os lideres permaneciam em silêncio sem se pronunciar à imprensa. Especulava-se que haviam sido intimidados e persuadidos a não interferir no processo. A população permanecia confiante no aconselhamento recebido e leais aos seus benfeitores se mantendo ordeira e pacífica. Não haviam tumultos, violências, depredações, saques, nada.






A MORTE DO DINHEIRO.

Passado mais de uma semana, a imprensa foi chamada junto aos “estrangeiros”, como passaram a ser chamados e a notícia que foi apresentada para divulgação por eles, deixou todos ainda mais estupefatos, aturdidos e em êxtase. Cada ser humano deveria procurar, entre uma lista divulgada pelos estrangeiros, um banco para ali abrir uma conta, onde naturalmente já estariam depositados vultosa quantia de um novo dinheiro, que seria garantido pelos estrangeiros, estava lastreado em ouro e prata e substituiria todas as moedas em circulação pelo mundo. Os repórteres foram convidados a visitar dependências estabelecidas secretamente em terra e dentro das naves, onde haviam gigantescos blocos de ouro e prata, pesando cada um acima de 10 toneladas, para justamente dificultar sua remoção em caso de tentativa de roubo por mal intencionados. Os correntistas poderiam sacar em espécie o dinheiro, deixá-lo na conta total ou parcialmente e usá-lo com um novo cartão de crédito que seria feito na hora. O correntista nada precisaria apresentar em garantias Não importa qual atividade profissional exercesse, exercendo-a ou não. Tudo o que tinha que fazer era apresentar seus documentos pessoais de identificação e se eventualmente nãos os tivesse, seria instruído como obtê-los rápida e facilmente.


A imprensa divulgou que os “estrangeiros” haviam aconselhado a população para que não promovesse nenhum tipo de desordem, pois não havia motivo para tumultos, atos de violência, vandalismo, saques, nem para que alguém tentasse obter vantagem da nova situação, aumentando os preços de eventuais produtos que tivessem a venda ou manuseando qualquer poder econômico que tivesse em vantagem própria. Novos endereços na internet estavam disponíveis com volumosas informações sobre avançadas tecnologias para produção de energia livre, produção de veículos autossuficientes, equipamentos para despoluição do ar, água e restabelecimento da saúde ambiental e mais um incontável número de informações sobre como transformar o ambiente humano disponibilizando em fartura e abundância riquezas para todos, preservando integralmente a natureza do planeta. As patentes, plantas e instruções de uso das novas tecnologias estavam indistintamente disponíveis para todos. Não havia discriminação de qualquer espécie, nem pré-requisitos, nem nenhum tipo de competição para usufruir destes privilégios. Alimentos em grande quantidade, como os que eram distribuídos para os que procuravam atendimento médico, estavam sendo distribuídos para populações famintas do mundo todo. Pra as crianças haviam suprimentos especiais, roupas, brinquedos e materiais educativos lúdicos e atrativos.


Estava definitivamente estabelecida a igualdade entre todos e estavam em vias de erradicação definitiva as doenças, a fome e a mortandade que não fosse por causas naturais e velhice. 

Alguns espertinhos até tentaram levar vantagem, com as antigas artimanhas do velho mundo, mas foram rapidamente suplantados e a população se voltava sempre furiosamente contra quem tentasse explorá-la. Estava vacinados e reagiam pronta e virulentamente contra quem o tentasse. Os “estrangeiros” não interviam nas ações que as turbas promoviam. Tudo corria livre e espontaneamente, como é comum a todo organismo no universo.

Em seguida aos comunicados pequenas naves, que vieram em enxame de fora da órbita terrestre, começaram a passar por todos as cidades, campos e locais de população aspergindo no ar uma névoa suave com agradável odor que se assemelhava ao de limão.


As grandes lideranças do planeta promoveram grande alarde. Lançaram uma feroz propaganda pela mídia aconselhando as pessoas a voltarem para suas casas, se protegeram, os que tivessem máscaras as usassem e os que não as tivessem, procurassem inspirar o mínimo possível da névoa emitida pelas naves. Diziam que era um potente gás venenoso e hipnótico, que dizimaria a maioria da população e tornaria os restantes zumbís escravos. A imprensa procurou os tripulantes das naves para confirmar ou rechaçar a notícia, mas eles se recusaram a responder ou dar qualquer informação. Simplesmente continuaram a atender quem os procurava com a mesma presteza e dedicação de antes. Boa parte da população ficou apavorada e seguiu conselho das autoridades governamentais. Mas a maioria se arriscou e se aventurou insistindo em procurar ajuda médica fornecida pelos “estrangeiros”. Grandes contingentes procuraram os bancos indicados e começaram a sacar as quantias prometidas. Festa geral de muitos. Pânico de alguns, que ainda temiam o mal que sempre os ameaçou neste mundo.


A imprensa divulgou que todo sistema econômico baseado na exploração da miséria e da dependência pelos mais poderosos, havia ido a banca rota, toda industria petrolífera, toda industria de especulação financeira, laboratórios farmacêuticos, hospitais, toda industria da doença, da fome, da miséria havia sido suplantada, estava inoperante obsoleta e falida agonizava em seus últimos dias de existência.


Os inimigos do povo se levantaram para tentar o manter domínio sobre os humanos. Como primeira providência cortaram o fornecimento de energia e de água e todas as formas de comunicação existentes. Só não bloquearam as ruas porque não tinha contingentes para isto. Os antigos milicos agora faziam parte das massas e as ajudavam a se organizar e se defender. Os “estrangeiros” reagiram prontamente restabelecendo o fornecimento de energia a partir de suas naves, implantavam em segundos equipamento de extração de água do solo e os ligavam às antigas redes de distribuição, ou os deixavam para que a população os usasse livremente. Passaram a transmitir sinais de rádio, TV, internet, celular e todo tipo de ondas através das antenas de suas naves e em algumas horas restabeleceram toda comunicação e fornecimento de energia e água por todo o planeta, sem sequer comprometer em um minuto que fosse o atendimento médico que vinham prestando à população. Agora, quando necessário circulavam livremente entre os humanos que os aplaudiam entusiasticamente toda vez que os viam. Assim que os “estrangeiros” conseguiam os acalmar e conter a euforia iniciavam seu trabalho e o executavam com indescritível rapidez e eficácia, deixando rapidamente o local em seguida.


Começaram então os ataques terroristas contra a população. Bombas químicas, biológicas, bacteriológicas ou explosivos foram deixados para explodir ou detonados por indivíduos em locais de grande fluxo de pessoas. Miraculosamente os atingidos apresentaram apenas leve irritação na garganta, leves queimaduras ou intoxicação branda, que se curava rapidamente. Os homens bomba depois de sua tentativa fracassada, quando seus explosivos simplesmente não detonavam, foram literalmente linchados pela população enfurecida. Os que foram pegos portando ou tentando detonar estas bombas foram destroçados pela população tomada de intensa ira. Haviam percebido que estas agressões foram comandadas por grupos humanos, acobertados pelas organizações e lideres governamentais.

Os Bildebergs, Morgans, Rockfeller, os Skul and Bones dos Bushs, os Illuminattis, a CIA e outros órgãos de inteligencia mundiais, a organização de ex-presidentes, oque havia restado dos milicos, os nobres britânicos, de outras nobrezas e outros grupos das 13 famílias que dominavam o mundo economicamente, desesperados com perda de seu imenso poder de explorar e dominar a população dependente, haviam se reunido, como sempre secretamente e orquestrado toda a fracassada intentada terrorista contra a população.


A população depredou os prédios públicos, caçou implacavelmente seus dirigentes, predeu muitos deles e matou outros. A justiça agora passou a funcionar a favor do povo, agindo rapidamente e encarcerando os corruptos que conseguiam alcançar.


Os Bildebergs, Morgans, Rockfeller, os Skul and Bones dos Bushs, os Illuminattis, a CIA e outros órgãos de inteligencia mundiais, a organização de ex-presidentes, oque havia restado dos milicos, os nobres britânicos, de outras nobrezas e outros grupos das 13 famílias dominadoras, antes do início dos atentados juntamente com os cabeças dos governos mundiais, haviam evaporado. Soube-se que haviam fugido e se refugiado em seus bunkers subterrâneos, em locais desconhecidos.


O mundo estava sem governo. Toda a autoridade remanescente tomava a iniciativa de estabelecer nova ordem, se alinhar ao povo e caçar o que era antes o próprio governo. 

A imprensa divulgou que o gás que havia sido aspergido pelas pequenas naves sobre toda população do planeta era constituída de potentes antígenos, vacinas e antitoxinas que resultaram na nulidade dos ataques terroristas. Os “estrangeiros” haviam previsto que os facínoras que dominavam o mundo fariam de tudo para não perder o poder sobre seus escravos humanos, como sempre não se importando com o número e tipo de vítimas necessárias para sua vitória. 

A população queria punir severamente seus antigos dominadores e malfeitores. Pediram para que os “estrangeiros” os desentocassem de seus bunkers, mas eles como sempre não responderam a este tipo de apelo. Continuarem incansavelmente abnegados em sua benemérita missão de curar todo e qualquer doente da terra.


A MORTE DE DEUS.

Quando eles chegaram, as igrejas e locais ditos santos, frequentados pelas pessoas de todas as religiões do mundo se encheram com seus fieis. Havia um clamor por piedade e perdão de todos aos céus, temerosos que os fins dos dias houvesse chegado e que seriam todos severamente punidos pelo único senhor dEU$, dono de tudo e de todos. Quando começaram os atendimentos médicos, este fluxo diminuiu consideravelmente nestes templos e locais sagrados. Quando foi noticiado que haviam fundos financeiros suficientes para que todos do planeta a se tornassem ricos, as igrejas, tempos e locais sagrados ficaram às moscas. Quando os inimigos do povo, chefiados pelos maléficos Bushs e Bildebergs encetaram as tentativas terroristas junto a população, a ira do povo se acendeu de vez. 

Onde estava o dEU$? O dEU$ perverso, cruel, sanguinário, vingativo, escravizador, covarde e traiçoeiramente oculto que aterrorizava a população humana? O dEU$ que não conseguia fazer nada pelo homem? O dEU$ aliado dos poderosos, corruptos e assassinos? Nada deu ao povo além de promessas, sonhos vãos, perseguições amiude e castigos implacáveis. Onde estaria o dEU$ impotente e falso usado inescrupulosamente por padres, bispos, cardeais, papas, pastores e toda sorte de sacerdotes para intimidar e explorar os incautos? Aquele que difundia a bestialidade e ignorância, a castração sexual e de iniciativa do seu rebanho para mantê-lo cativo e subserviente, pronto para ser usado pelos poderosos do mundo em benefício próprio?



dEU$ estava morto! E com ele condenado todos os seus asseclas, padres, bispos, cardeais, papas, pastores e toda sorte de sacerdotes, ladrões do povo. Sangue sugas, parasitas da humanidade. Câncer da civilização. 



Descobriram que toda a cúpula da cúria do vaticano havia fugido e se refugiado nos bunkers junto com os bildebergs, bushs, illuminatis e todos os outros inimigos do povo. Descobriam dentro dos porões do vaticano e de diversas igrejas, imensa quantidades de ouro e obras de arte saqueados dos povos invadidos e assassinados pelos nazistas na segunda guerra mundial. A biblioteca foi digitalizada e ficaram expostos pela internet todos os crimes cometidos pelos católicos romanos em mais de 2.500 anos de existência do seu império. Assassinatos, negociatas, corrupção, as mais bárbaras torturas praticadas pela inquisição para roubar as terras das famílias dos torturados, os milhares de mortos provocados pelas cruzadas e outras guerras e todo complô encetado pelo Imperador Constantino, quando mudou o nome do império romano para católico, manipulando escrituras antigas, corrompendo e pervertendo todos os conhecimentos para manter o domínio absoluto de Roma sobre seus escravos. No mundo islâmico aconteceu o mesmo. A população caçou e matou seus líderes e sacerdotes.

dEU$ está inequívoca, definitiva e irrevogavelmente morto. Não há como contrapor sua imagem pervertida ante o bem, o amor e a igualdade que os EXTRATERRESTRES, com suas tecnologias avançadas, proporcionaram a humanidade. Acendida a luz, não há como se lembrar das trevas.


Depois de estabelecida as bases da nova era foram criadas prisões agrícolas e lá alocados todos os corruptos e malfeitores das antigas organizações de exploração da miséria. Os Ets detonaram bombas vibratórias nos locais onde haviam os bunkers dos inimigos do povo, que fizeram ruir suas instalações e tornaram insustentável a permanência de vivos dentro deles. Todos foram julgados e enviados para as colônias penais agrícolas. Lá tinham que produzir seu próprio alimento para poder usufruir de alimentos diferenciados. Os que se recusavam a trabalhar em prol do bem comum recebiam a ração dos Ets, que era a mesma distribuída para os humanos nos princípios da sua chegada, porem sem sabor algum. Era como comer papel. Porem tinham todos os nutrientes e líquidos necessários a uma perfeita saúde. Todos os presos portavam uma tornozeleira para que, caso tentassem abandonar a área circunscrita ao presídio ou tentassem qualquer ato de violência contra si mesmos ou contra outra pessoa ou animal, eram inundados por ondas que promoviam intenso desconforto físico, fortíssimas náuseas, vômitos e diarreias, além de uma insuportável e desesperadora sensação de morte eminente. Uns poucos tentaram somente nos primeiros dias, depois nunca mais. Tiveram que construir nestes locais uma nova civilização igualitária, justa, honesta e produtiva. Tinham todos os recursos disponíveis para isto e toda liberdade para criar e colaborar ou se negar e nada fazer. Ninguém se negava, pois o fazendo era execrado e abandonado por todos os demais. Era o pior castigo que se poderia conceber para seres que até então não tinham passado de parasitas rastejantes.


O APOCALIPSE é aqui e agora!


Magno Lúcifer
Escritor, Dramaturgo e Jornalista